Dra. Francis Paciornik

Sou acima de tudo, uma buscadora. Médica neurologista, neurofisiologista, e terapeuta junguiana, minha busca é entender o que nos faz e nos transforma. Surda profunda de nascença, desde cedo na vida entrei em contato com esse nosso mundo interior, e suas forças ocultas. Hoje, dedico minha vida a transformar milhares de pessoas.

Dra. Francis Paciornik

Carreira

Uma paixão que move minha vida: a mente humana e nossa jornada de transformação. Foi essa paixão que primeiro me guiou pelo curso de Medicina e pela formação em Neurologia. Fui então para a Neurofisiologia, e para a Neurociência do Comportamento. O cérebro: essa incrível estrutura que define quem somos, e que guarda em si o potencial do que um dia seremos.

Mas ao mergulhar fundo na prática clínica, com a infelicidade e dificuldades dos pacientes, me deparei com uma nova fronteira. Como de fato podemos mudar nossas emoções e nossos padrões de comportamento? Ou, o que nos resgata? O que nos transforma? O que há de fato nos bastidores da nossa mente? Essas perguntas me fizeram trilhar outros caminhos, da filosofia à psicologia profunda, e me empurraram para seguir uma formação como terapeuta de linha junguiana.

Nossa jornada de transformação e nossa evolução interior são tema da humanidade há milhares de anos. Para Jung, somos herdeiros de uma sabedoria milenar: das tradições meditativas dos mestres do Oriente, ao conhecimento psicológico implícito na Mitologia e na Alquimia do Ocidente.

Acredito estarmos vivendo um momento em que o conhecimento científico e a visão mística da vida se encontram. São recursos de que dispomos para enfrentar nossas sombras: bloqueios, autossabotagens, procrastinações. O contato com o inconsciente permite que a energia da vida volte a fluir. Nossa criatividade, nossas intuições e insights. Nosso sentimento de realização e propósito. Meu trabalho é atuar como uma facilitadora nessa jornada de encontro com a própria sombra. É o chamado Caminho da Maestria: a busca pelo autodomínio e o autoconhecimento. Ele se apresenta a nós na forma de questões pessoais, desafios e estigmas profissionais. O mundo externo e a nossa realidade interna estão profundamente interconectados.

A busca por esse caminho também vem da minha própria história. Por ser surda profunda de nascença, sempre estive em contato constante com a minha realidade interna. E fui me dando conta que é assim que as nossas redes internas funcionam: são naturalmente flexíveis.Isso ficou ainda mais claro quando fiz o implante coclear (quando já estava na metade da faculdade) e tive que aprender a ouvir os sons pela primeira vez. Conforme o meu aprendizado crescia, os sons também mudavam. Carrego comigo desde então uma profunda convicção na capacidade de transformação praticamente inesgotável que trazemos em nosso interior.