Como transformar comportamentos autodestrutivos

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Quando falamos sobre saúde mental, precisamos conversar também sobre comportamentos autodestrutivos que atrapalham nossa vida.

Você se sabota quando está próximo de alcançar algo que deseja? Se coloca em situações que geram riscos, se relaciona com pessoas que fazem mal para sua autoestima? O medo da rejeição e o medo de falhar te paralisam e te impedem de avançar na sua evolução?

Esses podem ser seus desafios simbólicos do momento. Talvez você tenha tentado, mas não consegue mudar tais atitudes. E agora, como reverter esses padrões? Como curar as fontes inconscientes que impulsionam tais comportamentos?

Para finalmente sair de padrões autodestrutivos e transformá-los em amor próprio, temos que recorrer à Alquimia. O primeiro passo é olhar isso como um alquimista olharia. O que aparece lá fora, na verdade, está aqui dentro.

Uma frase eterna de Jung, que ele usa muito (e eu amo), é: nossa vida é nossa Obra. Cada questão nossa, externa e interna, cada desafio, são materiais de transformação. Nossa Obra Alquímica. Quanto mais denso e negativo o material for, maior o potencial transformativo que ele tem.

Nesse caso, nossos comportamentos autodestrutivos são nada mais que o nosso material de trabalho. E o que muda com isso? Paramos de achar que tem algo de errado conosco só porque temos essas tendências.

É natural. Viemos para esse mundo justamente para operarmos essa transformação.

A partir daí vamos pro passo seguinte, e esse é super importante: a tendência autodestrutiva não começou assim. A matéria-prima NÃO É A PRIMEIRA FASE DO PROCESSO.

Tinha algo por trás dessa tendência. Alguma crença, algum valor que, pelo visto, não se encaixa mais com a pessoa que você quer ser. E então aquilo “apodreceu”, para daí virar matéria-prima.

Um exemplo comum é a nossa necessidade de aprovação. A nossa busca por níveis sucessivos de aprovação social e profissional. Isso é o material original. E aí essa necessidade virou autodestrutividade.

Então temos sempre que ver o que há “por trás” de cada coisa. Cada coisica que deu errado, o que estava por trás?

Um exemplo: hoje eu acordei assim, meio irritada, meio ansiosa. Sentei na minha mesinha de trabalho e pensei: “Muito bem, o que realmente está me incomodando? Ah! É a situação X, misturada com a Y. Certo, e o que em MIM fez com que eu entrasse nessa situação?” E aí você começa a examinar isso.

Nesse momento você pode estar se perguntando: “E quando nós não conseguimos identificar o que está por trás da tendência autodestrutiva?”

Aí eu vou fazer uma pergunta bem honesta para você: quanto tempo você dedica a sentar, com o caderninho e a caneta, todos os dias, para tentar encontrar essa resposta?

Eu faço essa pergunta justamente porque não é o nosso habitual. Tendemos a ficar pensando sobre a nossa vida no meio do banho, ou quando estamos fazendo mercado, e isso não leva a nada.

Se um personal nos falar: é uma hora de treino todos os dias, por três meses para ter resultado, a gente entende? Sim. Então por que seria diferente com o trabalho interno?

Se você está numa terapia etc etc, claro que é muito melhor. Mas nem a terapia nos isenta desse nosso momento de conversarmos com o nosso guia interior.

Depois que encontramos a matéria-prima, que encontramos o que está por trás desses padrões, podemos começar a trabalhar isso. A transformar o chumbo em ouro. Acompanhar a Alquimia dá muitas respostas, que de outra forma seriam muito difíceis de se obter.

Esse é o poder da Alquimia. Nos apresentar uma outra maneira de encarar os desafios que a vida nos traz. Quando passamos a ter consciência que todos os momentos da vida são alquímicos, passamos a ter a chave. Podemos conduzir, podemos transformar.

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