Sensível a ambientes e situações? A blindagem emocional pode te ajudar!

Essa que vos fala é supersensível aos ambientes. A pessoas, lugares, tudo. E essa foi uma das maiores dificuldades da minha vida, porque tinha lugares que eu simplesmente não queria ir (mas precisava).

E o mais difícil é o mais “bobinho”: aceitar isso. Toda e qualquer proteção nossa só é possível quando a gente se acolhe.

Você é sensível aos ambientes? Aquela coisa de entrar em um lugar, trabalho, família, e aí a pessoa sai “carregada”. Você se sente exausto em certos ambientes ou com certas pessoas? Como se a sua energia fosse drenada?

Se você fica cansado, desvitalizado, com pensamentos negativos, pare de achar que isso é um defeito! Pare de achar que você tem que ir de qualquer jeito, e você que aguente as consequências, que isso é um problema seu e a vida é assim mesmo. Não!

Isso é uma característica. É que nem quem é sensível ao sol: antes de sair na rua, precisa passar protetor solar. Uns precisam de mais protetor, outros menos. Há quem não passe protetor nenhum.

E o protetor, nesse caso, é o quê? Blindagem emocional.

Aceite sua sensibilidade. Porque ela pode te dar percepções, transformações, ela pode fazer toda a diferença na sua vida. E na hora de ir para a rua, blindagem.

“Como fazer essa blindagem, Fran?” Vem cá, vamos entender como funciona.

Passo 1: mude a sua leitura da situação.

Qual é a regra aqui? Quando estamos em ambientes, ou com pessoas tóxicas, nós nos sentimos vulneráveis. E ficamos nos questionando: “Por que eu me sinto assim? Por que essa pessoa me coloca tão para baixo? O que tem de errado comigo?”

Atenção, aqui está o X da questão: “O que tem de errado comigo?”. Essa forma de encarar, energeticamente, não é só ruim. Ela é PERIGOSA. Com um pressuposto desses, seu cérebro vai entrar num modo de ruminação: “Eu, meus problemas, minha vida, tudo que faço de errado etc etc etc”. Resultado: todas as barreiras energéticas vão pro espaço.

Dica: leia a situação de outra forma. Em vez de se perguntar “por que”, use o “para que”. “Para que a vida me colocou nessa situação? Para que eu pudesse me fortalecer. Esses desafios são meu treinamento. Para que eu possa me tornar um mestre em trabalhar minha própria energia.”

Passo 2: ajeite essa postura!

A situação é hostil/desafiadora? NUNCA fique de ombro caído, costas curvadas. Essas são posições que refletem fraqueza e submissão. E, sim, o cérebro é especialista em ler todos esses micromovimentos corporais.

Quando você ajeita a postura, o seu cérebro (e o cérebro dos outros) entende que você é forte. Se meter com você não é uma boa ideia.

Passo 3: feche a porta dos fundos.

A questão que de fato consome nossa energia RARAMENTE é aquela que está na nossa frente. O problema costuma estar na porta dos fundos. Ou seja, são nossas sombras, nossas inseguranças e medos que abrem essa bendita porta. Quanto melhor o seu trabalho com as sombras, melhor é a sua blindagem.

Lembre-se sempre disso: FIQUE ATENTO AOS SEUS SENTIMENTOS. Começou a sentir uma torrente de inseguranças e medos em ação? Essa porta dos fundos ficou aberta. Visualize-se fechando essa porta. Funciona.

Passo 4: foco no corpo.

Seu corpo é sua fortaleza. E blindagem é atenção. Lembre-se de respirar, de ficar presente. Visualize uma bolha de luz ao seu redor. Sinta-se protegido e nutrido por ela. Quanto mais você exercitar essa sensação de proteção, calor e acolhimento, mais forte ela se tornará.

E você? Me conta, também é sensível aos ambientes? Acha isso isso bom ou ruim?