Por aqui a gente costuma falar bastante nos sinais que o inconsciente está enviando para nós, seja do lado de fora (sincronicidades, um copo que quebra etc), seja do lado de dentro (sonolência, dar “um branco”, ato falho e por aí vai).
E chegou uma pergunta muito interessante no direct que resolvi trazer para cá, porque isso acontece com todos nós, uma hora ou outra:
“Francis, antes de melhorar piora? Eu estava super empolgada com o curso, de repente veio um cansaço, desânimo, herpes labial, um sono irresistível sempre que começava uma aula…”.
Isso é bem comum, tá? E como aqui a gente já está esperto com os sinais do inconsciente, vamos tentar entender o que isso quer dizer.
Vamos chamar de “resistência”: essa resistência é uma pressão do inconsciente CONTRA aquilo que você está tentando fazer.
Tá, mas e o que isso significa? Você precisa bater de frente com essa resistência? (E atenção agora, porque isso vale para tudo na vida. Seja um curso novo, um estilo de vida novo, uma nova alimentação e por aí vai.)
Primeiro de tudo: jamais bata de frente! Ela só fica pior, e o desgaste energético é enorme.
Então o que fazer nesses casos?
Você precisa entendê-la. Provavelmente você está com alguma atitude ou expectativa em relação ao curso, à mudança de vida etc e que o inconsciente não considera como correta.
O que é mais provável?
Bom, embora cada caso seja um caso, vou contar o que eu vejo com mais frequência: geralmente tem a ver com a expectativa.
Você está com pressa. Quer que o material do curso (ou a mudança na alimentação, nos seus hábitos etc) resolva logo alguma questão sua. Aquela coisa que a gente coloca uma “data” para a nossa transformação.
Mas teu inconsciente quer que você entenda que isso é um estilo de vida. Não é algo apenas pontual, do tipo: acabou o curso a magia acontece. Você estudará sobre si mesma a vida toda. Não é fazer o curso correndo, pensar “pronto, fiz minha parte” e esquecer o assunto.
Muito pelo contrário.
O mesmo padrão surge quando você se decide a fazer uma dieta, por exemplo. Talvez você já tenha passado por isso: começa tudo bem, você está focada, sentindo que “agora vai”, mas algumas semanas depois começam as sabotagens.
E aí você se sente o cocô do cavalo do bandido: “por que isso está acontecendo??”.
Primeiro, antes de entender o porquê, um ponto importante: deixe a culpa de lado. Ela só serve para nos colocar para baixo, e travar ainda mais o processo. A bem da verdade, nem existem culpas. Essa vida emocionante é um aprendizado o tempo todo.
Segundo, esses padrões acontecem porque a sua atitude com a dieta não é correta, segundo o seu inconsciente. Isso é para ser um estilo de vida, precisa fluir aos poucos.
Nessas horas, a gente precisa esquecer a meta. E focar no processo. De novo, sem sentir culpa por as coisas não estarem acontecendo do jeito que você queria. Mas sim enxergar como uma oportunidade de tentar um novo jeito de fazer aquilo.
Você pode ir devagar, se divertindo. Apenas esqueça os objetivos e as metas. Encare aquilo de uma forma que seja gostosa para você.
Daí você vai ver como as coisas vão fluir. Aí você descobre o segredo.
Então veja, a resistência, quando dá as caras, geralmente indica que há uma transformação MUITO profunda por trás. Porque essa coisa de ter pressa, via de regra, oculta um medo que está ali por baixo dos panos.
Algum medo de falhar, de não conseguir, de achar que aquilo vai ser em vão etc. Então você quer fazer correndo, para provar a si mesmo que esse medo é infundado. E aí o que era para ser uma coisa gostosa acaba se tornando um peso.
E essa é uma das formas mais sorrateiras de escassez: transformarmos o que é para ser um prazer numa obrigação.
Isso vale para mudanças que estamos tentando fazer no lado de fora, mas principalmente para aquelas que mexem com o lado de dentro. Quer ver só?
Se você está nessa jornada de autoconhecimento, de buscar se melhorar, você já deve ter passado por algo parecido. Começou a identificar suas sombras, a lidar com seus complexos, a entender um ou outro sinal do inconsciente.
Só que depois de um tempo as coisas parecem que EMPACAM. E dá para perceber isso. Quanto mais você segue o seu despertar, mais parece que essa resistência faz questão de pegar no teu pé.
Aquela fluidez que você sentia no começo simplesmente não anda como antes. Daí você fica frustrado: “puxa vida, as coisas estavam indo tão bem! Por que empaquei justo agora?”.
Aqui, vale lembrar: primeiro, nada de culpa. Segundo, você não enfrenta. O enfrentamento é uma coisa que tende a reduzir o nível da nossa consciência.
Terceiro, isso é normal. Porque estamos nessa experiência terrena, e nem sempre conseguimos estar 100% com nossa atenção voltada pro mundo interno, pro campo, para a nossa energia.
Os probleminhas do trabalho, os desafios do relacionamento, as preocupações financeiras, tudo isso, se não for encarado na perspectiva certa, contribui para tirar nosso foco da caminhada interior. E aí, se não estamos vigilantes, para a energia cair é um pulo.
Então essas resistências, além de indicarem uma transformação profunda por trás, elas também aparecem para nos ensinar o processo da constância. Para encararmos aquilo como um estilo de vida.
É manter a peteca boa por um tempo. Sem ela ficar caindo e subindo, caindo e subindo.
Por isso que essa constância, essa disciplina, são tão necessárias. Para que seja possível aprofundar, enraizar aquele conhecimento. Que crie raízes internas, fortes. E assim criar o campo de proteção e de prosperidade que vai se manter com o tempo.
Agora a pergunta de milhões: como manter essa constância mesmo com as resistências pegando no nosso pé?
Uma opção é você voltar pros eixos sozinho. O problema é que isso demanda muita energia. E muitas das vezes requer mais esforço. Afinal, como diz aquela frase, “quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza vai mais longe.”
Agora, é bem mais fácil quando a gente está num ambiente com pessoas que têm o mesmo propósito de crescer, de evoluir, em quem a gente pode se inspirar e se apoiar. Porque ter uma egrégora alinhada com nossos objetivos é um poderoso meio de nos ajudar.
Um lugar que nos lembra constantemente “opa, vamos dar uma pausa do mundo externo e olhar para dentro? Que tal colocar sua energia hoje para cuidar da sua prosperidade? Olha aqui esse material que vai te ajudar a entender melhor seu mundo simbólico”.
A boa notícia é que esse lugar agora existe, e essa é a proposta d’A Casa.
O propósito d’A Casa é ser um respiro. Recolocar você no eixo da prosperidade. Que você possa abrir num momento fácil ou difícil, pedir “pequena gente, me levem para o conteúdo certo”, e lá está. O material certo, na hora certa.
Aquilo que vai recarregar sua energia. Que vai aquecer sua alma. E que pode ser visto e revisto muitas vezes, porque sempre vai ser extraído um aprendizado novo de lá.
Então, se você tem interesse em manter o cuidado constante do seu campo e acessar as ferramentas que vão te ajudar a lidar com as suas travas internas, A Casa é o lugar certo para você.
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