Prosperidade é um assunto que sempre está em alta. Afinal, todos nós queremos prosperar. Mas onde as pessoas mais emperram na hora de virar a chave da escassez para a prosperidade?
Certamente, o maior problema é o tempo.
Quando começamos a “mudar a nossa cabeça”, focar nos nossos sentimentos, focar na nossa prosperidade, surge uma coisa de “isso precisa acontecer logo”. Algo no estilo “tenho contas a pagar. Vamos logo com isso!!!”.
Daí quando as mudanças não aparecem, a pessoa se sente frustrada. Sente que fez algo de errado. Não funcionou.
Isso é culpa da forma como aprendemos as coisas na escola. Então vamos voltar e refazer.
Entendemos que sucesso e fracasso dependem do nosso esforço. Colocamos nosso valor pessoal nisso. Se eu tive sucesso, é porque eu SOU bom. Se não deu certo, tem algo de errado COMIGO.
Então, quando colocamos alguma mudança em movimento, PRECISAMOS que ela dê certo, senão nos sentiremos bobos.
Do tipo, “nossa, gastei tanta energia nisso, e tá aí, nada! Não funciona!”.
E aí a gente comete o mesmo erro que nos coloca na escassez no geral: colocamos a nossa autoestima no resultado daquilo lá. Aliás, a gente faz esse “jogo” até com a prosperidade: “Ahá! Sou próspero!” ou “Droga, errei, caí na escassez.”
A boa notícia é que, na verdade, a prosperidade é fácil. O segredo é buscá-la não porque vai te trazer dinheiro lá para frente. Mas porque te traz bem-estar e tranquilidade HOJE, AGORA.
Sim, os resultados concretos precisam de tempo. Por exemplo, eu vejo hoje o resultado de coisas que comecei há dois, três anos. Outras, que comecei há cinco anos.
Essas “coisas” são processos internos, decisões.
Mas claro, também tenho pressa. Também queria tudo já, agora, na minha mesa. Só que já aprendi que não adianta. A gente precisa do famoso “SOLTAR”.
Mas como que solta???
O segredo é não ficar pensando naquilo.
Certo, não ficar pensando naquilo. E para ajudar aqui, vamos recapitular o que vimos até agora.
Um: parar de colocar a minha autoestima nas coisas que podem dar certo ou não. Seja sobre prosperidade ou qualquer outra coisa.
Dois: deixar de ser tão apressado, e deixar o tempo ir materializando as coisas. Fica mais fácil quando focamos na energia do momento.
Veja, prosperidade e escassez são estados mentais, antes de atitudes (claro, os estados mentais depois vão guiar nossas atitudes). Escassez é a energia do medo e da preocupação. Fazemos tal coisa porque “tenho que”. Isso nos desvitaliza DEMAIS.
Olha só a mensagem que eu recebi de uma seguidora sobre isso:
“Acredito que o negócio do tempo pega quando percebemos que o outro está bem melhor do que a gente. Tipo, ele conseguiu fazer as conexões, e a gente está tentando e não está conseguindo. E os boletos estão batendo na porta. É como se tivéssemos uma percepção que a gente errou em algum momento, não um erro tão grande, mas que deixou o caminho mais longo. É como se o outro tivesse essa vez antes.”
E agora, o que fazer? Aqui, o pulo do gato está na mudança de mentalidade. Me ajuda pensar não no que consegui agora, mas como vou me sair melhor na próxima.
Isso é uma coisa neurocientificamente mais que provada: ficamos muito mais felizes quando pensamos no futuro do que no passado.
Então, em vez de “o que eu fiz”, “o que eu errei”, “o que aconteceu” etc, tente pensar nas coisas que você gostaria de construir, no quanto você vai saber muito mais na próxima, e nos próximos anos.
A mudança do padrão de ativação cerebral é dramática.
Mas e os outros, como fazemos com eles? Especialmente esse “outro” que parece que pegou o jeito antes, que já está colhendo os frutos etc? Novamente, o que temos aqui é uma mudança de paradigma. Pergunte para esse outro. O que ele aprendeu? Como ele fez?
Aprender é simplesmente uma delícia.
Hoje, nós temos TANTO livro bom falando sobre isso, sobre as pequenas mudanças de mentalidade. Vou deixar alguns aqui:
– Blink, do Malcolm Gadwell (e todos os outros dele);
– Originais, do Adam Grant;
– Os Segredos da Mente Milionária, do Harv Eker;
– Mais Esperto Que o Diabo, do Napoleon Hill;
Nossa, tem vários! Esses são só alguns exemplos que me vieram agora. Mas, de verdade, você estar no meio de uma leitura assim te blinda um pouco contra essa sensação de ter “perdido a vez”. Você internaliza que está aprendendo, e está cada vez melhor.
Uma das melhores armas contra a escassez são os livros. Sempre foi assim.
Inclusive, se tem um podcast que você percebe que te faz bem, ou qualquer coisa nesse sentido de te ensinar sem acionar o “socorro, não sei isso”, coloque como uma rotina diária acompanhá-los. Também vai te ajudar.
Agora, e quando acontece o contrário? Do tipo: “É tão gostoso estudar o mundo de dentro. Mas tenho que parar para trabalhar. O que eu faço?”.
Quem nunca, né? Se você está nessa, a boa notícia é que depois de um tempo você vai trabalhar com o seu mundo de dentro junto de você no dia a dia. Aí a coisa fica boa de verdade.
Só um lembrete: você precisa trabalhar, sim. Fazer suas coisas, suas obrigações do mundo concreto. Vai lá. Mas também precisa tirar um tempinho todo dia para cuidar do seu mundinho de dentro. Senão vai ser que nem querer tirar leite da vaca sem alimentá-la, tá?
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