Você já se viu tentando equilibrar os pratinhos da prosperidade entre o mundo de dentro e o mundo de fora?
Por exemplo, o mundo de fora fala para você enriquecer xx, mas para isso precisa crescer yy, “dar o sangue”, trabalhar enquanto eles dormem etc, certo? Só que isso vai minando sua saúde, sua qualidade de vida, a pressão por resultados aumenta e por aí vai.
Então, para alcançar esse equilíbrio, a resposta é: só vá mais devagar. Apenas faça esse processo mais devagar. Você não precisa revolucionar sua vida profissional e financeira do dia para a noite.
Fazendo devagar, sua prosperidade interna te acompanha. Sua intuição segue contigo. Você não se perde.
Certo, até aí tudo bem. Só que alguém pode dizer que é muito fácil falar isso quando está tudo ok. Mas e quando se está desempregado, sem perspectiva de arranjar trabalho a curto prazo e o dinheiro está no fim? Nesse caso, essa coisa de prosperidade e escassez pode soar quase como uma utopia, um papo para pessoas específicas.
É difícil, vivemos num mundo que ainda tem MUITA vibração de escassez. Prosperidade ainda são pequenas ilhotas (a boa notícia é que isso está mudando).
Então, sim, é uma conversa para pessoas específicas, mas não num sentido financeiro (bom, talvez tirando os muito ricos. Não tenho expectativa nenhuma quanto a esse grupo, o apego ao dinheiro é muito grande, tem raízes muito profundas).
Na verdade, prosperidade não é uma conversa sobre dinheiro.
O dinheiro apenas é UM dos professores que a vida nos envia. Quando o encaramos dessa forma, e não como algoz, as coisas começam a mudar.
Isso que olhamos e chamamos “dinheiro”, na verdade é um material do inconsciente. Energia.
Porque dinheiro mesmo, aqueles papeizinhos, não serve para nada. Ele só tem utilidade como moeda de troca. Para comprar chicletes, casa, serviços e assim vai.
Isso é o equivalente a energia, para o inconsciente. Essa energia se transformará em outra coisa.
Então, na prática, esse conteúdo vai te fazer chover soluções do céu? Adoraria que fosse assim, mas sabemos que não. O que esse material pode fazer, talvez, é nos dar mais força psíquica e insights para lidar com momentos desafiadores (como o caso do desemprego, por exemplo).
A força psíquica vem de assumir que existe uma segunda realidade, sobreposta a essa, que é a realidade sutil. É onde atuam as intenções, as emoções, a fé. É onde estão nossos guias e nossas sombras.
Por isso, se você estiver numa situação desesperadora, saiba que ela nunca será somente concreta. Há elementos no sutil perpetuando esse desespero. E neles você tem poder de agir. Diferentemente do concreto, que não depende só de nós.
Aliás, lembra que falamos lá em cima para ir devagar nesse processo? Pois bem, vou contar como foi minha virada de chave da escassez para a prosperidade, que talvez possa ajudar.
Antes de eu começar a prestar atenção nesses papos de escassez e prosperidade, eu enfrentava uma escassez gigante. Eu trabalhava que nem uma LOUCA, e nada de ter dinheiro sobrando na conta.
Era erro no repasse, calote, um monte de gastos inesperados, bancos cobrando, juros de cheque especial… teve até multa que eu esqueci de pagar e veio com os juros quadruplicados.
Eu só queria chorar.
O que mais me irritava é que não tinha tido nenhum gasto expressivo. Não é que eu tenha comprado uma bolsa maravilhosa, ou feito uma viagem incrível, e daí a grana acabou. Pelo contrário. Eu segurava cada gasto, não viajava etc.
Para você ter uma ideia, em época de final de ano eu estava fazendo mil plantões. Fazia no Natal, no ano novo, longe da minha família, para tentar ganhar mais.
Eu e o Gabriel estávamos começando a vida, ele tinha uma dívida gigante do FIES, e esse era todo o nosso patrimônio.
Então o que virou a chave? Lembro como se fosse ontem.
Me chamaram para um plantão que eu não queria ir. Era um lugar que eu não gostava. Mas pensei no dinheiro e fui. Era longe para caramba. Pois acredite se quiser, no caminho de volta eu bati o carro. E o custo do conserto era EXATAMENTE o valor líquido do plantão. Até nos centavos.
Quando eu vi a fatura, me deu um dèja vu. Eu pensei: “se eu tivesse ficado em casa, vendo TV, teria dado na mesma”.
Eu sentia que tudo aquilo era irreal. Parecia que a vida estava me zoando. E aí, resolvi fazer um teste.
Na época eu tinha uns quatro empregos. Um deles era onde eu mais ganhava, mas o aluguel da sala era muito alto. Cheguei para a secretária (era um hospital imenso) e falei que ia reduzir 50% das minhas horas. Ela quase infartou.
Com isso, me sobrou uma manhã livre por semana. E aí, eu combinei comigo mesma que não faria NADA. Só ia ler livros bobos de romance.
No final daquele mesmo mês, surgiu um valor extra, de uma das empresas que eu trabalhava. Eu atendia alguns funcionários lá, e eles resolveram que o repasse estava errado, e aumentaram no retroativo!
Foi quando ficou muito claro para mim que o meu ódio de estar trabalhando e o estresse chegaram num ponto de inflexão. Tudo estava começando a dar errado.
Daí eu tomei uma decisão: comecei a sair dos empregos que não gostava. No tempo livre, comecei a estudar Jung. Com medo, porque eu não tinha reserva. Mas eu sentia que precisava fazer aquilo por mim. Que a minha alegria de viver naquele momento tinha que ser mais importante que o dinheiro.
Passou mais um mês, e consegui uma renegociação no banco sobre o cheque especial. E assim as coisas foram indo.
Então veja, na minha vivência, não foi de uma hora para a outra. Foram pequenos passos, um de cada vez. Levou uns dois anos para que eu me sentisse “agora sim, estou mais tranquila”.
Mas o que eu percebi foi muito claro. E vi esse mesmo padrão em muitas outras pessoas, nos anos seguintes. Essa parte é importante, já anota.
Quando eu me dedicava a algo diferente, arriscava algo que fosse ousado para mim, eu prosperava mais. Como tentar estudar Jung, montar consultório próprio, me arriscar à desaprovação de alguém etc. Já quando eu permanecia inerte, sem nenhuma nova “ousadia”, a escassez voltava.
Meu processo foi muito devagar porque eu tinha muito medo também. Então eu tinha algumas prosperidades na vida, e escassez em outras. Daí ficava meio a meio.
Foi nesse período também que eu comecei a prestar mais atenção nesse mundo mais sutil, simbólico. Exemplo: tive uma paciente que estava me devendo umas dez sessões. Depois de cobrar duas vezes, ela deu um auê, foi grossa etc.
E aí, senti de novo aquele dèja vu da vez que bati o carro. Falei para a secretária: “não quero o dinheiro dessa mulher. Se ela tentar pagar, não aceite. E se ela tentar agendar, não marque. Acabou”.
Esse pequeno momento, essa pequena atitude, foi totalmente decisivo.
É… o pequeno nunca é pequeno.
Naquele momento, eu entendi que a minha dignidade e o profissionalismo estavam acima do dinheiro. Eu não ia “me vender”, nem para uma paciente desrespeitosa, nem para ninguém. Eu estava lá pelo trabalho. Para exercer a minha missão. O dinheiro era só uma consequência.
Foi ALI. Ali eu consegui cobrar mais, ali que minha agenda encheu.
O que temos aqui? É aquela coisa de “só vou tentar”, “vou ver que no que dá, por mim mesma, só por isso”. E aí a gente passa a nem olhar o dinheiro que entra. Por outro lado, a partir do momento que a coisa deixa de ser prazerosa, a prosperidade vai embora.
Por isso, te pergunto: qual ousadia te aquece o coração e que você pode fazer agora?
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