Por que a gente se relaciona? Por que a gente se submete a tanto desgaste, tanta neura para poder se relacionar com alguém?
Se a gente for olhar de uma forma energética, os relacionamentos são, acima de tudo, um campo de aprendizado. Então esse é um primeiro princípio para nós fazermos as pazes e aproveitarmos de um jeito legal essa área da vida.
É aprendizado.
O que isso significa? Que é absolutamente natural que os seus primeiros relacionamentos sejam difíceis. Por quê? Porque você está aprendendo.
O que é muito comum é a gente acabar tendo mais de uma distorção desse mundo por aí. Por exemplo: “você tem que encontrar a pessoa certa”, é ou não é? Ou então: “puxa, você não deu sorte com esse, mas não se preocupe, o cara ou a moça certa vão chegar”.
E quando a gente pensa dessa forma, a gente coloca todo o poder fora. Isso é muito sutil, e muda completamente a forma como a gente se relaciona.
Mas veja, não tem a ver com sorte, não tem a ver com a pessoa certa lá fora ou não. Tem a ver com aprendizado. Tem a ver com você e o seu trabalho interior. Ponto. Só depende de nós.
E aí, uma pergunta muito boa que pode surgir nessas horas é: e quem não consegue arrumar um relacionamento? Como se sentir bem estando só? Solteira, ou sem ninguém por perto? Além do óbvio “faça coisas por você”? Porque tem horas que isso não é o suficiente.
Se formos ver, por que você não se sentiria bem “só”? A presença ou ausência de alguém não faz diferença. Se você não se sente bem sem alguém, também não se sentirá bem com outra pessoa.
Então o que fazer quando estamos solteiros? Viver, ué. Da mesma forma poderíamos perguntar: “o que fazer quando se está num relacionamento”?
Eu coloco isso para percebermos o que tem de errado nesse tipo de conselho “faça coisas por você”. Ora, e por que diacho não faria? Então, se estivermos num relacionamento, é para fazer o contrário?
Aí está o problema: essa premissa de que não estar num relacionamento é uma espécie de, sei lá, doença. E que você precisa “sobreviver”, se arrastando, até arranjar um.
Vou falar uma coisa que EU acho, mas essa sou eu, tá?
Cada vez mais eu me convenço que um relacionamento, para ser legal, precisa ter:
1. Objetivos em comum
2. Personalidades complementares
3. Prosperidade de ambas as partes
Aí você pode me perguntar: “mas Fran, o que seriam personalidades complementares?”. Essa pergunta é ótima! Vamos à “tradução”.
Pense nos casais que você conhece que têm uma relação fluida. Ou mesmo a sua relação (um adendo: isso não tem nada a ver com ter ou não ter problemas, isso todo mundo tem, é super normal).
Uma relação fluida é uma relação em que o crescimento pessoal de ambos é favorecido.
Pense nesses exemplos que você conhece, ok? Pensou?
Pois bem, já reparou que eles se complementam? Não são pessoas iguais, de jeito nenhum. Têm sim objetivos iguais, mas isso é outra coisa.
Aqui me refiro àqueles casais onde um é mais sangue quente, o outro é mais calmo. Um é mais racional, o outro é mais emocional. Um é mais intuitivo, o outro é mais prático.
Jung percebeu isso com os tipos psicológicos. Eles se complementam.
Olha que interessante:
O que é importante nisso aqui? Para quem é super racional (tipo pensamento), os sentimentos serão o mais difícil. Então é muito provável que essa pessoa super racional se envolva com alguém que tenha o sentimento como o mais desenvolvido (mais inteligência emocional).
Vai dar perrengue, óbvio, porque os dois têm visões de mundo diferentes. Mas uma vez que tenham nível de consciência suficiente para aproveitar o aprendizado, os dois crescem muito.
A pessoa muito racional aprende a valorizar mais o mundo emocional. E a pessoa mais emocional aprende a colocar os pingos nos is.
Um outro contrabalanço pode acontecer entre intuição (inconsciente) e sensação (lado prático da vida).
Eu me encaixo aqui. Sou do tipo intuitiva, então a sensação (senso prático) é o pior para mim. Esse lado está mais desenvolvido hoje, mas não foi natural. Precisei de esforço. O Gabriel, por outro lado, é do tipo sensação. Pegou, resolveu.
Aqui eu estou simplificando BASTANTE, mas só para você observar como essa dinâmica é MUITO presente nas relações.
Aliás, esse quadro é muito interessante não só na hora de “crushear”. Mas também nos sonhos!
Vou dar um exemplo bem clássico. Pessoas MUITO intuitivas (que vão para terapias holísticas, por exemplo) habitualmente têm dificuldade em ganhar dinheiro. Porque isso demanda outra função, mais prática, a sensação. Que tende a ser a “mais fraquinha”.
E aí, se você for acompanhar os sonhos, isso aparecerá com frequência. No caso, como uma sombra mesquinha e materialista.
Agora, como não cair na “armadilha” de acreditar em ficar num relacionamento onde há essa diferença muito clara e um dos parceiros não está aberto a essa troca, ou manipula ou maquia uma possível “entrega”?
Ou, ainda, é possível a pessoa transformar essa diferença em algo escasso dentro da relação? Por exemplo, o outro não aceitar o jeito racional ou sentimental, criticando ao invés de acolher e valorizar?
Esse é o x da questão.
Afinal, a escolha do “oposto complementar” tem muito do inconsciente. O propósito maior é que você desenvolva isso EM VOCÊ. E não que você inferiorize isso no outro.
Tudo que envolve inconsciente dá nisso: ou é a chance master do aprendizado, ou é uma tremenda armadilha. E aí vai depender do quê? Do SEU nível de consciência.
Um homem excessivamente racional se envolve com uma mulher muito emocional para quê? Para aprender a desenvolver as emoções dele, ora bolas. Não para chamar a guria de histérica.
Quando passamos a enxergar o verdadeiro papel dos relacionamentos em nossas vidas, aí sim a coisa muda.
Agora, se você está à procura de um relacionamento, como desfazer o “campo de repulsão” que vem impedindo que se estabeleça aquela tão desejada conexão de alma em sua vida?
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