Como entender o que é vida simbólica vai mudar sua vida

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Entender a importância da vida simbólica no nosso dia a dia não é só papo de “bicho-grilo”, de quem está “tomando chá de cogumelo”. A gente já conversou aqui sobre o que é esse material simbólico. Mas como isso aparece de fato no nosso dia a dia?

Veja, o inconsciente não só influencia nossa vida externa. “Influenciar” ainda não transmite todo o impacto da coisa. Ele DETERMINA nosso meio externo. Então, se você quer entender o que acontece com suas finanças, sua saúde, seus relacionamentos, sua carreira, você precisa olhar esse material!

Afinal, por exemplo, o que está por trás das suas decisões financeiras, “Invisto nisso ou naquilo?” Você mesmo, ué! Você, seus bloqueios e pontos cegos.

Eu não consigo entender, simplesmente não consigo, qual é a lógica de ficar 500 horas estudando investimentos, ou um MBA não sei do que, e desconsiderar a principal variável: você mesmo.

Daí vem a vida, através das situações externas, dá uma lambada na nossa b*und@, e a gente fica: “Ai, o que aconteceu?!” É aqui que entra a importância de nós entendermos a vida simbólica.

Lembro de que uma vez a bateria do meu carro acabou e me deixou no meio da rua. Fiquei me sentindo abandonada. Chegando em casa, sobrevivente do ocorrido, veio o clique: eu andava MEGA exausta e vivia dizendo pro Gabriel que precisava “tirar um tempo, dar uma recarregada”. Mas a sem vergonha aqui só falava e falava, nada de fazer algo.

Aí eu me toquei: ou eu recarregava minhas baterias, ou eu ia pifar no meio do caminho. Fui tirar minhas férias.

Corta. Alguns anos depois, já mais estudada em Jung, aprendi o tal conceito de “vida simbólica”. Mas ainda não sabia muito bem aplicar na prática. Até que chega uma amiga e me fala: “Fran do céu, não é possível, é a terceira coisa que quebra em casa hoje, só nessa semana!”

“Ô, amada, o que houve?”

“Eu estava lá, segurando uma taça, e do nada ela quebra na minha mão! Como se não bastassem as chateações da minha sogra, que fica interferindo na nossa vida. Ela trata meu marido como se fosse uma pecinha frágil de cristal, que todo mundo tem que cuidar.”

Juro que nem falei nada. Ela própria arregalou os olhos, e exclamou: “Claro! Está na hora de quebrar essa ilusão idiota”. E deu um sorrisão, mais que decidida a acabar com tais intromissões.

Foi aí que eu entendi o tal da vida simbólica que Jung insistia que era uma “chave secreta” para entender a vida. Temos as coisas concretas: escovar os dentes, pagar os boletos, comprar o pão, e por aí vai.

Ah, mas olha que interessante: ao mesmo tempo que saímos a fazer essas tarefas de todo bom vivente, também temos questões internas para resolver. As tretas com a sogra, família, trabalho, relacionamento, dinheiro, filhos, nosso corpo etc etc etc. Essas são questões que falam a respeito da nossa evolução pessoal, confere?

E a nossa vida prática e diária acaba sendo também o nosso “laboratório” de evolução interior. É no nosso dia a dia (e nos sonhos!) que o nosso inconsciente deixa as “pistas”. O tal do material simbólico que precisamos examinar.

A bateria descarregou, e aquilo me chamou a atenção. Me incomodou. Meu deu um: “Eita, mulher, que diacho é isso?!” Ou seja, não era “só mais uma situação concreta desse ser vivente”.

Era uma situação simbólica. Era a MINHA bateria interna que estava precisando de um help.

A minha amiga quebrou as taças, e ficou encafifada com aquilo. Por quê? Porque era uma situação simbólica. Tinha uma mensagem do inconsciente dela lá, escondida. E, abençoada seja, ela percebeu na hora certa.

Esse ficar “encafifado” é a chave.

“Por que essas infiltrações no teto sempre voltam?” Como encarar simbolicamente: o que está “se infiltrando” na sua vida? “Fui roubada/o de novo!” Será que sua energia está sendo roubada? “Essa dor de barriga não me deixa em paz.” O que você “engoliu” que não está te fazendo bem?

Nossa evolução interior acontece de forma simbólica. E, sim, o dia a dia, pequenos e grandes acontecimentos nos dão um MONTE de pistas e informações.

Lembro do que devia ser meu décimo encontro com um boy que não era grande coisa. Na época, eu tinha uns 17 anos (ou seja, eu também não era lá muito esperta). Ele só falando de si. Eu entediada. Sonhei aquela noite com uma grande lata de lixo.

É, eu entendi. Uns 15 anos antes de ler uma linha sequer sobre Jung e vida simbólica, mas sejam louvados todos os santos, eu entendi. Ele era meio boy lixo mesmo.

Esse entendimento pode vir em qualquer fase da vida, inclusive agora, porque isso é intuitivo. Nós sempre soubemos. Só que… esquecemos.

Comece a olhar em volta. A prestar atenção ao que está acontecendo na sua vida.

Vai por mim, em algum lugar tem uma pista simbólica que vai te ajudar a resolver a treta do momento. Afinal, como a gente já falou na nossa conversa sobre reino intermediário, há bem mais ao nosso redor do que apenas a dimensão concreta e a dimensão da mente. O material simbólico está logo ali, basta ativarmos nosso modo “Sherlock” para decifrá-lo. 

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