É comum estar em busca de algo “a mais” na vida, de novas e melhores formas de lidar com desafios. Por exemplo, como ter mais poder psicológico? Como ter sucesso no trabalho, nos relacionamentos, na vida em geral?
Basta se esforçar? Dar o “sangue e o suor” em busca daquilo?
Ou ainda, como a gente faz quando quer muito uma coisa que está bem além da nossa situação atual?
Existem muitas técnicas que falam sobre o tema. Cursos, livros, palestras etc. Talvez você até já tenha visto muitos desses conteúdos por aí. Mas agora é hora de descobrir uma outra abordagem: a perspectiva energética, do inconsciente. Afinal, é isso que está por trás de tudo.
Certo. Então como fazer?
Estabelecendo passos. E aí você pensa: tá, nada de novo sob o sol. Ah, mas aqui entra o diferencial: estabeleça esses passos dentro do reino intermediário.
Afinal, como essa meta está muito além no concreto, ela está PSICOLOGICAMENTE muito além também. Então precisamos de pontos intermediários.
Ou seja, coloque pelo menos mais dois pontos de “parada”:
1. A situação agora;
2. Aquilo está muito além (só muito, e não muitoooo);
3. Aquilo está além (sem o muito);
4. A coisa que você quer.
A pegada é: o que vai caracterizar esses pontos intermediários é que você não vai mais achar o destino final TÃO distante da sua realidade. Seus recursos psicológicos, energéticos (e, por conseguinte, concretos) serão cada vez maiores.
Então usaremos a máxima de “a cada dia, semana e mês estarei um pouco mais perto desse objetivo”.
Quando queremos algo que está MUITO além, há uma lição pela qual temos que passar. Sem ela, esquece.
Que é: tornar-se senhor do tempo.
A soberania do tempo significa não ser consumido pela ansiedade e imediatismo. Porque se você tiver pressa e quiser o resultado logo, vai ser consumido pela frustração. E o inconsciente vai mandar seu recado através de uma calcinatio, por exemplo.
E aí, quando você entende a diferença de trabalhar isso no reino intermediário, você pode passar a usar essa sacada para mudar a VIDA PRÁTICA. Para trabalhar relacionamentos, finanças, carreira, saúde e o que mais for. Por quê?
Porque o reino intermediário “conversa” com a vida prática.
Afinal, não adianta ter um monte de conteúdo sobre autoconhecimento, consumir um monte de teoria, mas não ter uma vida ao seu redor que te traga satisfação REAL.
Então digamos que você vai lá, estabelece suas metas, seus “pontos de parada”, mas pode ficar com medo de não alcançar os objetivos traçados. De empacar como já aconteceu outras vezes.
É por isso que é tão importante conhecermos o funcionamento do sutil: por que muitas vezes a meta não acontece? Porque é algo que sai do nosso plano mental, e nós queremos resultado no plano físico.
O que nós temos aqui? Dois planos separados.
Por exemplo, “quero emagrecer 10 quilos”. Funciona? Assim, na lata? Geralmente não. Porque está faltando justamente a conexão entre o “quero” mental e o “faça acontecer” na prática.
Falta o reino intermediário.
E aí você pode se perguntar: “tá, reino intermediário. Mas qual é a diferença entre traçar metas usando o reino intermediário e as visualizações e afirmações do coaching?”.
Essa é uma ótima pergunta! E a diferença está na base. Porque esse material de visualizações e afirmações só funciona se você tiver acesso ao reino intermediário. Se não, são só palavras ao vento. Pior, se tornam positividade tóxica.
Essa questão é muito mais profunda do que simplesmente falar de coaching como as pessoas falam por aí. Nosso mundo está muito concreto. As pessoas se tornaram muito concretas.
Então se uma pessoa CONCRETA te fala para fazer “afirmações positivas” para ter resultados concretos (finanças ou relacionamentos, por exemplo), ignorando por completo o mundo interior, sabe o que acontece?
O mundo interior REAGE. Negativamente, é claro. Com resistências, autossabotagens, preguiça, desânimo.
Do tipo: “cara, eu fui ignorado DE NOVO?”
Agora, se a pessoa que trabalha com coaching tiver profundidade, entender e respeitar o reino intermediário, aí tudo bem. O que eu tenho pavor é essa coisa de “deixe de preguiça e saia da zona de conforto! Ande, vamos!”.
Mas sim, claro que existe o “poder do pensamento positivo”. Só que não é o pensamento que tem poder. Pensamento é só um pensamento. O que tem poder é o equivalente desse pensamento, no reino intermediário.
É SENTIR o poder, SENTIR a autoconfiança.
Que é justamente o que não se encontra sempre por aí. O que faz com que muitas pessoas falem de “pensamento positivo”, mas poucas acessem o que isso realmente significa.
Daí acaba se tornando uma forma perigosa de autocobrança. “Nossa, estou me esforçando tanto para pensar positivo e cumprir minhas metas, mas não acontece nada. Eu sempre empaco. Acho que meu caso não tem solução. Devo ser muito errado”.
E não, o problema não está em você. Nós é que nunca tivemos acesso a esse conhecimento antes.
Só agora, aos poucos, que estamos relembrando desse “reino perdido”. Estamos sentindo que falta um “algo a mais”, que a vida não é somente isso que nos ensinaram até então.
É o que os antigos chamavam de magia. Ou alquimia. Que nada mais é do que dominar o uso das nossas sensações e intuições. Desenvolvê-las até que fiquem afiadíssimas.
Até que você possa, aos poucos, fazer uma leitura da realidade com elas. E aí mudar os pontos da sua realidade à medida que você vai percebendo.
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1 comentário em “Descubra o caminho secreto: desvendando o reino intermediário para o sucesso”
Fran, não entendi direito essa parte do passo a passo no RI. Você poderia dar um exemplo, tipo esse do “emagrecer 10kg?”?